FOLHA DA ASSOCIAÇÃO FREI TITO DE ALENCAR

sábado, 12 de março de 2011

João Alfredo questiona exoneração de servidores do Escritório Frei Tito de Alencar

            De volta ao mandato após quatro meses de licença, o vereador João Alfredo (PSOL) reestreiou na tribuna da Câmara Municipal questionando a exoneração dos servidores do Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar, vinculado à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
            O vereador defendeu os advogados e estagiários que atuavam no escritório, afirmando que a estrutura funciona de forma profissional, e que os servidores são escolhidos por meio de seleção. Segundo João Alfredo, a forma de selecionar os profissionais é uma estratégia para impedir a “deformação” existente na política que consiste na mudança de toda a estrutura de um órgão quando é mudado o seu comando.
            João Alfredo afirmou que, ao longo dos 10 anos de existência do escritório, nunca havia ocorrido situação do tipo. Ele anunciou que ainda hoje haveria, na Assembleia, uma reunião para cobrar do presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB), e da presidente da Comissão de Direitos Humanos, Eliane Novais (PSB), explicações e providências para a recontratação dos profissionais do escritório Frei Tito.
            João Alfredo também abordou em seu pronunciamento o episódio da derrubada de árvores em terreno localizado na Aldeota, recém-comprado por uma construtora. O espaço de 10 mil metros quadrados, que tinha várias árvores frondosas, foi totalmente limpo durante o carnaval. O vereador disse que vai apurar junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Seman) se a empresa tinha permissão para retirar todas as árvores.
Agressões:

            Outro assunto abordado pelo parlamentar foi o caso de estudantes que foram agredidos por servidores da Guarda Municipal na terça-feira de Carnaval, durante a festa promovida pela Prefeitura na Praia de Iracema. Segundo relatos reproduzidos por João Alfredo, a manifestação se resumia a             uma faixa com frases que expressavam a posição contrária dos estudantes ao aumento da tarifa de ônibus e convidavam para um ato público. “A Guarda Municipal não pode ser a Polícia Militar do Município”, criticou.
            O vereador disse esperar que a corregedoria do órgão apure o caso e que os guardas municipais passem a ter uma orientação para respeitar as manifestações, e não para reprimi-las. O líder do Executivo, Ronivaldo Maia (PT) disse que o incidente decorreu a partir do pedido da Guarda Municipal de que a faixa fosse retirada porque estaria impedindo o monitoramento do espaço.

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