16. 03. 2011 - 01:30
Na última quinta-feira, o procurador geral da AL, Reno Ximenes, afirmou que a exoneração havia sido “lapso de processamento de dados”, durante o “enxugamento” da máquina administrativa, já que a permanência dos advogados não foi “demandada”.
Ontem, durante encontro com representantes de movimentos sociais e de entidades ligadas aos Direitos Humanos, que compõem uma comissão de negociação entre Escritório e AL, Eliane reiterou que a medida faz parte de um “projeto de reestruturação” do escritório.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (AL), a deputada Eliane Novais (PSB) negou que a exoneração dos funcionários do Escritório Frei Tito de Alencar, que presta assessoria jurídica popular, tenha sido um “lapso”.
Segundo a parlamentar, a demissão foi uma adaptação da nova Mesa Diretora, que ocorre a cada biênio.
Na última quinta-feira, o procurador geral da AL, Reno Ximenes, afirmou que a exoneração havia sido “lapso de processamento de dados”, durante o “enxugamento” da máquina administrativa, já que a permanência dos advogados não foi “demandada”.
Ontem, durante encontro com representantes de movimentos sociais e de entidades ligadas aos Direitos Humanos, que compõem uma comissão de negociação entre Escritório e AL, Eliane reiterou que a medida faz parte de um “projeto de reestruturação” do escritório.
Ao final da reunião, a deputada afirmou a Comissão deve se reunir hoje, para avaliar as propostas dos representantes. Eles defendem a participação multilateral na formulação dos critérios de seleção dos novos advogados.
Também ontem, funcionários da AL trocaram as fechaduras do Escritório, alegando que a sala receberia uma nova pintura. Porém, uma cópia não foi entregue aos advogados, que ainda exercem suas atividades voluntariamente no local. (Thiago Paiva)
Fonte: opovo.com.br